BTS dá aos AR.M.Ys de Los Angeles algo pelo qual lutar [Resenha]

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BTS dá aos AR.M.Ys de Los Angeles algo pelo qual lutar [Resenha]

Dominando as paradas, a boyband coreana BTS solidificou oficialmente o seu título de sensação global a ser superada. Eles já foram reconhecidos pela Billboard, iHeartRadio, Buzzfeed e Teen Vogue, entre outros, por suas músicas dançantes de topo das paradas, coreografia estonteante e letras que contam histórias. Formando esse grupo ganhador de prêmio estão Rap Monster (líder/rapper), SUGA (rapper), J-Hope (rapper/dançarino), Jimin (vocalista/dançarino), JungKook (vocalista/dançarino) e, por último mas não menos importantes, os vocalistas Jin e V. Juntos, o grupo ganhou fama global em questão de 4 curtos anos.

Parte do sucesso global do BTS é devido aos seus fãs. Afetuosamente referidos como os seus “A.R.M.Y.”, eles são os dezenas de milhares de fãs do BTS ao redor do mundo que esgotaram a turnê de 9 arenas. A conexão entre o BTS e os seus fãs é palpável, para dizer o mínimo. Após passar por um mar de A.R.M.Ys adornados em roupas do BTS, cantando junto com os clipes antes do show, eu finalmente encontrei o meu assento no Honda Center. A quantidade de animação no estádio era incrível.

À medida que as luzes diminuíram e as cortinas caíram, as vozes dos A.R.M.Ys atingiram níveis incomensuráveis. Um frenesi como da Beatlemania se irrompeu quando os sete membros do BTS, tomando o palco com confiança vibrante, se revelaram para que todos admirassem. A intensidade dos fãs foi tão impressionante que até mesmo os funcionários do Honda Center com quem conversei descreveram o público como sendo o mais enlouquecido que já viram. Eu acredito que você também teria muita energia se estivesse acampando desde meia-noite para conseguir um bom lugar no show esgotado (pois é, foi o que eu ouvi).

O BTS trouxe a casa abaixo desde o começo. Começou com o baixo explosivo do seu mais novo hit “Not Today”. Claramente, ficar sentado nesse show não seria uma opção. Junto com seus 18 mil A.R.M.Ys, o BTS apresentou um repertório que continha todos os seus hits nas paradas. “Am I Wrong”, seguida de “Silver Spoon” e “DOPE”, serviram como o prefácio perfeito antes de transicionar para as músicas solo de cada membro. Foi aí que as coisas começaram a ficar um pouco quentes.

As performances solo se espelharam na ordem do álbum; JungKook foi o primeiro a tomar o palco. Com o local tomado de escuridão, os penetrantes holofotes o revelaram sendo erguido no centro do palco, pronto para “Begin”. A entrada dramática foi seguida por uma ainda mais dramática apresentação, destacada pelos movimentos de dança suaves do membro mais novo.
Com a apresentação de JungKook, as temperaturas na audiência haviam aumentado, e Jimin elevou ainda mais o patamar com a performance de “Lie”. A sua apresentação, na minha humilde opinião, foi talvez a performance mais sexy que já vi de um grupo idol de K-pop na minha vida. Tenho certeza que qualquer A.R.M.Y presente àquela noite atestaria o mesmo. Agora, me dê um segundo para que eu enxugue o suor…

Dançando sugestivamente pelo palco, ele usava uma camisa larga de seda e uma jaqueta de lantejoulas que refletiam as luzes vermelhas que inundavam o palco. Mas o ponto crucial veio durante a ponte da música, onde eu não pude evitar o gritinho quando ele foi erguido e girado no ar, tudo isso enquanto cantava a doce melodia e o gancho climático.

Depois de Jimin, o membro mais reservado do BTS, SUGA, subiu ao palco. Geralmente um homem de poucas palavras e reações, SUGA expressou suas emoções abertamente; algo que normalmente não vemos. Durante o seu rap solo, “First Love”, seus sentimentos foram revelados enquanto cantava sobre suas dificuldades na infância e suas dúvidas. Todos nós tivemos um relance de sua alma enquanto ele fazia raps sobre seus sentimentos de perda, amor, arrependimento e aceitação, que definitivamente me fizeram sentir coisas.

O líder do grupo, Rap Monster, continuou a jornada sentimental com o seu solo “Reflection”, sobre o conflito interno que manteve ao lutar seu conflito pessoal para encontrar sua própria identidade. Enquanto repetia a letra “eu queria poder me amar” muitas vezes, os A.R.M.Ys gritavam “eu te amo” de volta, após cada verso.

Mudando o clima, BTS trouxe a animada “BTS Cypher 4”, apresentada por J-Hope, SUGA e Rap Monster. Ironicamente, o principal verso da música era “eu me amo”, definitivamente agitando o público. O grupo continuou com algumas músicas animadas quando Jin, JungKook, Jimin e V apareceram com “Lost”. Gritos vieram de todas as direções enquanto eles apresentavam a coreografia sedutora e agradavam aos fãs nas fileiras mais próximas. Esse é o único momento que acampar desde a meia-noite vale a pena. A performance vocal de todos os três foi além de impressionante, mas quando V atinge a nota mais alta de “Stigma”, você pode, literalmente, sentir os A.R.M.Ys segurando o fôlego.

Todas as emoções sentidas enquanto V performou “Stigma” continuaram quando J-Hope, normalmente a “vitamina feliz” do BTS, cantou “Mama”, um ode à sua mãe por todo o amor e apoio incondicional que deu a ele. Quando J-Hope secou uma lágrima, os A.R.M.Ys choraram com ele. Corações foram tocados mais ainda quando uma montagem de suas fotos da infância foram projetadas nas telas ao redor do palco.

A jornada sentimental seguiu pela performance de Jin, com “Awake”. Na maior parte do tempo, nós não temos a chance de ouvir o talento vocal de Jin porque ele não recebe tantas linhas solo quanto seus companheiros de grupo, mas com a maneira com que apresentou sua música, ele certamente provou o seu caso por mais tempo sob os holofotes.

Encerrando esta incrível noite de K-Pop, o BTS explodiu em direção à linha de chegada com as performances inspiradoras de “2! 3!”, “Spring Day”, “Outro: Wings”, e um medley de suas músicas antigas. Você pode ver o quão focado os membros estavam em dar o melhor de si ao público. Sabendo que esse show era sua última parada da turnê, eles dançaram, cantaram e encantaram os seus A.R.M.Ys até o fim, antes de assegurar a todos que “voltariam logo” e para ‘nunca esquecerem o BTS”.

Antes mesmo do grupo deixar o palco, os fãs continuaram entoando “BTS” enquanto iluminavam a arena com um oceano de arco-íris e bastões de luz sincronizados. Foi uma linda troca de amor e apoio por uma boy-band de K-pop, solidificando minha posição anterior de que o BTS está simplesmente em outro nível com seus A.R.M.Ys. Baseado nessa performance, o BTS nos mostrou que pode ser muito mais do que hype e energia. Eles são intensos, sentimentais, sensíveis e artistas insanamente apaixonados também. Multifacetados e prontos para bater de frente com qualquer competidor na indústria do K-pop, o BTS sem dúvida entregou e provou aos seus A.R.M.Ys que existe algo pelo qual lutar.

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Fonte; Iris Chu @ Blurred Culture
Trans eng-ptbr; nalu @ btsbr

Artigos | por em 17/04/2017
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