BTS faz nova abordagem ao K-Pop: tranquilidade

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BTS faz nova abordagem ao K-Pop: tranquilidade

A melhor música do “Love Yourself: ‘Her’”, o novo mini álbum das estrelas do K-pop BTS, não é a faixa-título, “DNA”, com suas batidas estremecentes de club-music e introdução com guitarra urgente que lembra Shawn Mendes. Também não é “Best of Me”, que foi escrita em colaboração com Andrew Taggart, do grupo de pop-EDM The Chainsmokers, e se encaixa perfeitamente na litania de músicas da dupla que incham e latejam mas ainda assim provocam lamentação.

É, no entanto, a humilde “Pied Piper”, uma faixa de disco lenta que é enfática em sem relaxamento. Enquanto BTS – uma boy band de sete membros que tem estado entre as luzes mais brilhantes do gênero, e vem rapidamente fazendo sucesso através dos últimos anos – é capaz do exibicionismo e a energia muitas vezes maníaca que domina e tipifica boa parte do K-pop, e está tão confortável quanto com abordagens mais tranquilas também.

Tranquilidade é o aspecto mais impactante do “Love Yourself: ‘Her’”, que será, provavelmente, o lançamento de maior sucesso do grupo nos Estados Unidos. (Mais cedo este ano, o BTS ganhou um Billboard Music Award na categoria Top Social Artist, e já emplacou diversos lançamentos na parada da Billboard.) Mais do que qualquer grupo de K-pop, se beneficiará do retiro do BigBang, cujos membros estão se dirigindo a projetos solo e alistamento militar obrigatório.

Os membros do BTS – SUGA, J-Hope, Rap Monster, Jimin, V, JungKook e Jin – possuem uma gama de habilidades que se complementam. Jimin é um cantor flexível na linha de Justin Bieber, como pode ser ouvido na faixa “Intro: Serendipity”. Em outras músicas, como “Best of Me”, ele e JungKook cantam consecutivamente, dois tons tenros em um cabo de guerra.

Mas são os rappers do BTS que geralmente ditam o som do grupo, especialmente Rap Monster, que é áspero sem ser agressivo. Eles se exibem em duas músicas no final do mini álbum: “Mic Drop”, que possui uma batida fantasticamente barulhenta (produzida por Pdogg), e a última faixa, “Outro: Her”, onde os três rappers – Rap Monster, SUGA e J-Hope – se revezam com versos estendidos, raridade para um grupo que normalmente se troca a cada quatro linhas ou menos.

A batida, produzida por SUGA e Slow Rabbit, é exuberante com os instrumentais, e se move com uma ginga casual remanescente de meados dos anos 1990. E cada rapper demonstra uma abordagem diferente: Rap Monster com vangloriação, SUGA com conversas habilidosas, e J-Hope com complicadas rimas rápidas. Não há senso de invasão de território – somente o confortável swagger de artistas que sabem que estão no controle.

Fonte; New York Times

Notícias | por em 23/09/2017
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