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“Boy With Luv” foi a música escolhida para o grupo fenômeno do K-pop BTS apresentar na véspera de ano novo na Times Square, em um sábado à noite ao vivo e com muitas outras atrações no fim do ano passado. Mas se você os assistisse apenas naquele momento, teria perdido algumas faixas dignas de reconhecimento e aclamação. A discografia do BTS teve seu início em junho de 2013, com o lançamento do álbum de debut 2 Cool 4 Skool, e, desde então, eles nos presenteiam com letras que exalam questões sociais e reflexões introspectivas.
O novo álbum do grupo foi lançado em 21 de fevereiro, e a TIME pegou o seus trabalhos anteriores, incluindo as mixtapes de RM, SUGA e J-Hope, com o propósito de listar as músicas mais “subestimadas” – foram excluídas da lista os singles de cada álbum, além das b-sides que foram promovidas junto às faixas principais durante a divulgação dos álbuns, bem como aquelas conhecidas e escolhas óbvias do público. “Silver Spoon”, “Tomorrow”, “Anpanman”, para citar alguns, tiveram a sua participação justa por reconhecimento. Nós também incluímos “faixas ocultas”, que se encontram fora do alcance do Spotify e Apple Music.
Sem nenhuma ordem específica, aqui estão as escolhas da TIME para as músicas do BTS mais subestimadas, compiladas em uma lista.
“Sea,” Love Yourself 承 ‘HER’ (2017)
A música que está apenas no álbum físico de Love Yourself 承 ‘HER’, é tratada pelo próprio grupo como uma faixa escondida e por essa razão passou despercebida por incontáveis ARMYs. Na letra, o BTS usa a imagem de um oceano e um deserto para transmitir a esperança e o desespero que eles vivem enquanto buscam seus sonhos como artistas de K-pop. “O deserto assustador tornou-se o oceano com nosso sangue, suor e lágrimas“, diz o verso de SUGA. “Mas por que há esse medo entre a felicidade?” A composição da música reflete o tema – uma melodia instrumental cíclica e serena, emparelhada com um som que se assemelha ao balanço tranquilo de ondas.
“Let Go,” Face Yourself (2018)
Outra faixa do um álbum japonês de 2018 “Don’t Leave Me”, foi a grande estrela de Face Yourself e captou a atenção do público como música tema de uma série de televisão japonesa. Mas os méritos de “Let Go” não devem ser negligenciados. A música quando desconstruída, pedaço por pedaço, nos mostra uma produção musical de peso com a voz nua e crua dos quatro vocalistas Jin, Jimin, V e JungKook, acompanhados por um belo piano. A high-note brilhante de Jin, em particular, se destaca pela entrega da emoção agridoce da batalha entre se manter de pé e abrir mão de tudo descrita pela letra.
“Rain,” Dark & Wild (2014)
Embora a maioria das músicas mais antigas do grupo sejam mais voltadas para o hip-hop que nos golpeiam nos versos com raps, “Rain” é voltada para o jazz com destaque nos relaxados vocais. A melodia aerada flui em cima da percussão leve e do piano, criando um humor melancólico que corresponde aos versos da música sobre o cinza e a escuridão de um dia chuvoso. Um bônus: J-Hope, especialista do rap, faz uma aparição rara cantando na faixa.
“Spine Breaker,” Skool Luv Affair (2014)
No início da carreira do grupo, o BTS abordava sobre soluções para problemas. Em “Spine Breaker”, o grupo fala sobre a desigualdade de renda – “O sistema de classe do século 21 é dividido em dois, aqueles que têm e aqueles que não“, assim que começa a faixa. O título da música refere-se aos jovens que pedem aos seus pais por “sapatos que valem duzentos e pouco, jaquetas que valem mais de mil“, resultando em os pais que têm “colunas curvas” de trabalhar para suprir os pedidos de seus filhos. A linha na voz profunda de V é que o sufocará o seu coração, “isso que é o que sufoca seu coração, roupas sujas”, advertindo contra desejos materialista.
“We On,” O!RUL8,2? (2013)
Lançado no ano de debut do grupo, “We On” é muito discutido entre os ARMYs do que as outras faixas de 2013. A música é uma das primeiras instâncias do grupo em falar diretamente para naysayers através de sua música. “Conversas sobre meus óculos de sol, meu penteado, meu nome“, diz RM. “Kid-scratching Kids que dizem que odeiam o mundo ocupado do K-Pop“, JungKook canta as letras pontiagudas de forma tão doce: “Eu não conheço você e você não me conhece, então, por favor, cale a boca”.
“Am I Wrong,” Wings (2016)
Uma das únicas faixas influenciadas pelo blues no catálogo do BTS, “Am I Wrong” foi co-escrita pelo músico premiado pelo Grammy, Keb’ Mo, que usou um sample da sua música de 1994 com o mesmo título. O ritmo funky e a melodia animada – com a high note de Jimin em seu clímax – esconde a mensagem sombria da canção sobre a apatia na era da informação. “Se o que você vê na notícia não é nada para você / se esse comentário não é nada para você / se esse ódio não é nada para você / você não é normal, você é anormal“, declama RM. A música foi provocativa no momento do seu lançamento em 2016, quando foi percebida como uma crítica a um ex-funcionário do Ministério da Educação da Coreia do Sul, que pediu por um sistema de castas e se referiu à população como “cães e porcos”. Em seu verso, SUGA diz, “Todos nós, cães, porcos, tornam-se cães porque estamos com raiva“.
“BTS Cypher Pt. 3: Killer,” — feat. Supreme Boi Dark & Wild (2014)
A série dos Cypher – faixas de rap escritas e apresentadas por RM, SUGA e J-Hope – são algumas das músicas mais emocionalmente brutais na discografia do BTS. As iterações pré-2016 se destacam em demonstrar a proeza técnica dos rappers. “Pt. 3: Killer” se constrói no flow de cyphers anteriores e, com seus instrumentos mais complexos, atua como um precursor para as futuras faixas dos rappers com uma produção mais elevada. As palavras cortantes de RM, SUGA e J-Hope deslizam através dos tons suaves de instrumentos orientais nessa diss track contra rappers que duvidam das habilidades e questionam das raízes de hip-hop do trio.
“Pied Piper,” Love Yourself: Her (2017)
Além de escrever músicas para os haters, o grupo produziu uma repreensão gentil para seus fãs. Em “Pied Piper”, os integrantes abordam sobre comportamentos comuns no fandom. “Agora pare de assistir e vá estudar para o seu teste / seus pais e chefe me odeiam / videoclipes, fotos, tweets“, começa a música. “Pare, interprete o vídeo da música mais tarde”. Mas “Pied Piper” é mais como um amor durão do que uma crítica áspera: “Você não está sendo punido“, Jin canta.
“So Far Away,” — feat. Suran Agust D (2016)
Da mixtape de Agust D – Agust D é “SUGA” ao contrário, além das letras “D” e “T” que referem a sua cidade natal “Daegu” –, “The Last” recebeu muita atenção pelas letras sobre depressão e ansiedade social. “So Far Away” é outra trilha da mixtape com letras comoventes escritas por SUGA –nela, ele expressa um senso de medo existencial e a luta de viver sem um sonho. “Eu vivo porque não posso morrer“, ele canta, “mas não tenho nada que eu quero fazer“. Os versos de rap dele contrastam com a voz etérea da outra cantora, Suran.
“UhGood,” Mono (2018)
Uma das faixas menos discutidas da mixtape de 2018 de RM, “Uhgood” é uma expressão vulnerável do líder do BTS que tem dificuldades em ir de encontro às expectativas. “Uhgood” é a pronúncia em inglês dos caracteres coreanos no título da música, que significam “cair devagar” e “sentir falta do outro“. Ambos significados são referenciados na letra da canção, quando RM canta sobre estar decepcionado consigo mesmo – “Honestamente, eu me atiro, ‘você vale só isso?” – e a distância entre o seu ideal e sua realidade.
“Base Line,” Hope World (2018)
“Daydream” e “Airplane” são as duas músicas da mixtape Hope World, de J-Hope, que foram lançadas com MVs, mas a faixa de rap moderno “Base Line” também não deve ser ignorada. Com apenas 90 segundos, a faixa é embalada com instrumentação marrenta, batidas e com J-Hope alternando entre raps agudos e graves. Em uma entrevista de 2018 com a TIME, o artista compartilhou a influência por trás dessa música: “Hoje em dia, ‘Base Line’ é sobre o que está por trás da minha vida e minha profunda gratidão pela minha vida e meu trabalho“.
“Ddaeng,” (2018)
“DDAENG”, faixa composta pela rap line e lançada para o quinto aniversário do grupo, é outra música não está disponível no Spotify ou Apple Music. A mistura criativa de palavras de RM, SUGA e J-Hope é levada para o próximo nível nesta faixa. “Ddaeng” é uma palavra onomatopaica que imita o ding dong de um sino e também é usada para significar uma resposta incorreta. Repetindo a palavra, os três rappers entregaram mais uma resposta aos críticos, ao reclamar do BTS, geraram mais assunto em torno do grupo e acabaram ajudando a impulsioná-los ao topo.
Fonte: TIME
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