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Faria sentido imaginar que álbuns feitos na quarentena poderiam trazer todo o sofrimento desse ano junto com eles – mas felizmente, o BTS conseguiu se desviar disso. Os reis do K-pop lançaram seu 5º álbum em coreano, o segundo desse ano, e será um remédio para os ARMYs depois de um ano tão difícil.
BE foi descrito como uma espetacular reflexão dos pensamentos, emoções e as mais profundas introspecções do BTS, e ficou claro na faixa de abertura do álbum, “Life Goes On”, que RM, SUGA, J-Hope, Jin, JungKook, V e Jimin sentiram muito esse ano que passou. BE é um jogo de duas metades – um olhar para dentro das dificuldades de 2020, com um skit o separando de uma série de músicas com batidas cativantes e animadas para nos distrair de tudo isso.
As primeiras 3 faixas de BE são o mais perto que o BTS já chegou de um mini-álbum melodioso e calmo – o equivalente a uma cadeira de balanço – embora muito bem produzido. “Life Goes On”, uma faixa madura de batidas mid-tempo, que nos lembra de que nós precisamos perseverar por esses tempos difíceis. A música, que nas mãos de qualquer outro artista, poderia ser apenas uma faixa padrão de abertura, é elevada pelas vozes suaves e versos de rap que adicionam um toque a mais ao conforto.
Enquanto “Life Goes On” é um encorajamento positivo, a faixa três “Blue & Grey” é um ponto de vista mais pessoal da pandemia, com o verso do refrão ‘Eu só quero ser mais feliz’ pintando o quadro de como o BTS lidou com o ano depois que sua turnê mundial foi cancelada. Suspeito que essa será uma das favoritas dos ARMYs; mesmo que o BTS seja muito talentoso em produzir batidas cativantes, é muito bom poder vê-los escrever letras tão pessoais. Quando escutada pela primeira vez, “Blue & Grey” pode parecer uma balada comum, mas age na verdade como uma cápsula do tempo de 2020 e provavelmente irá se conectar com muitas pessoas que também sofreram com sua saúde mental esse ano – e quando se pensa nisso, é revigorante que a maior banda do mundo fale sobre tópicos como ansiedade e depressão em suas músicas tão francamente.
“Blue & Grey” segue a canção “Fly To My Room”, a subunit de SUGA, J-Hope, Jimin e V, que quando escutada pela primeira vez soa como um R&B dos anos 90 e ao mesmo tempo um som mais maduro e sexy para o BTS. Porém, a letra foca nos integrantes ficando presos em seus quartos e lidando com a quarentena. Em 2020, até os sons mais sexy da banda estão tingidos com a aflição do lockdown.
Isso não quer dizer que esse álbum é triste – na verdade, diria que “Telepathy” é uma das melhores músicas para se dançar do BTS até hoje. O som – que parece um acompanhamento retrô para “Holiday” do Little Mix – da música pós-skit (só o BTS incluiria um skit sobre sua conquista do número 1 da Billboard Hot 100 no meio de um álbum de apenas 30 minutos) é incrível e imediatamente levanta a energia do álbum. Ainda que “Dynamite” seja a experiência completa e definitiva da vibe disco do BTS, “Telepathy” tem um estilo mais sutil, tingido com o funk americano, que deu a maturidade e confiança que elevou a faixa ao posto de bop mais bem sucedido do álbum.
“Dis-ease” também se inclina à batidas mais retrô, com um refrão muito bem produzido e referências ao hip hop à moda antiga, e “Telepathy”, que vem logo em seguida, é definitivamente o ponto alto de BE, um golpe duplo da energia pela qual o BTS é tão reconhecido. O som animado continua na próxima faixa, “Stay”, a subunit de RM, Jin e JungKook, mas muda de funk e hip-hop para EDM. É uma boa transição para “Dynamite”, mas menos original e mais “seguindo regras” do que o resto da segunda metade do álbum, com uma batida marcada e mais ênfase na produção do que qualquer outra coisa.
Antes que se perceba, o álbum está se fechando com “Dynamite”, a música número 1 nos EUA. A faixa em inglês foi a trilha sonora de tudo, desde anúncios da Samsung até a salsa de HRVY no programa Strictly Come Dancing. Apesar de ter sido tocada nas rádios mais do que qualquer outra música do BTS antes dela, “Dynamite” ainda não parou, e é um lembrete de quanto o grupo cresceu e fez de seus integrantes super estrelas internacionais.
Em uma época em que edições deluxe, faixas a mais e colaborações são comuns, os álbuns compactos do BTS são uma anomalia, com suas sete faixas e um skit chegando com apenas 28 minutos. É o suficiente para os ARMYs? Bem, embora tenhamos certeza de que eles adorariam até um trabalho de 4 horas do BTS, este álbum não é apressado ou como algo que fizeram só por fazer. BE é mais como um menu de degustação bem selecionado dos talentos do BTS – que mostra seu crescimento, vulnerabilidade emocional, subunits, conhecimento das tendências e da história da música.
Ele pode ter menos músicas dramáticas que Map of he Soul: 7, e pode não ter reinventado a música, mas BE é um lembrete de que quando se trata de produção, energia e sinceridade com os fãs, o BTS é imbatível.
Fonte: Metro UK
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