Na noite dos dias 11 e 12 o grupo se apresenta em uma abarrotada Movistar Arena, durante seu regresso depois da estreia no país, em 2015.

O show promete três passarelas, dois palcos, luzes, telas de projeção e pirotecnia. Além de, claro, gritos e loucura: BTS, ou Bangtan Boys, é o grupo de pop sul coreano que se apresentou na noite do dia 11 e ainda o fará no dia 12, na Movistar Arena – ingressos podem ser comprados no Puntoticket, embora um dos dois dias esteja esgotado -, e que desde a abertura das vendas tem chamado atenção por seus fervorosos fãs, que já na segunda-feira rondavam o Parque O’Higgins planejando o reencontro com a banda, e que, no dia 10, foram receber o grupo com furor no aeroporto. O BTS veio pela primeira vez ao Chile em 2015, e este retorno é feito dentro de sua turnê Episode III: The Wings Tour, a qual se iniciou há um mês em Seul. O grupo respondeu por correio ao jornal La Tercera perguntas sobre seu novo show em um país longínquo, que os recebe como se fossem de casa.

“É um honra voltarmos a nos apresentar em um país que está do outro lado do mundo como o Chile. Penso que tudo isso é graças aos nossos fãs, que nos dão muito amor”, diz SUGA, quando se pergunta a ele sobre sua fama no país. A isso seu companheiro Rap Monster complementa: “Graças a essas pessoas pudemos nos apresentar em muitas partes do mundo depois de fazer nosso debut. Também não posso esquecer o grande apoio que nossos fãs nos deram no primeiro show que tivemos no Chile, em 2015. Enquanto preparávamos a Wings Tour, nos emocionamos ao pensar nos ARMYs chilenos”, falou se referindo ao nome do fã clube, que inclusive acampou nos pontos de venda e esgotou os ingressos em um instante. “Ficamos sabendo disso através das notícias coreanas. Nos sentimos muito gratos e emocionados, sentimos que devemos pôr um esforço extra na nossa preparação”, diz o integrante J-Hope.

“Ainda não conseguimos esquecer o entusiasmo que nos mostraram em Santiago”, escreve Jin, sobre o show de 2015. “Mesmo quando as canções estavam em coreano, os fãs cantavam e dançavam ao ritmo da nossa música, era grandioso”.

O fenômeno do K-pop não ultrapassa apenas fronteiras geográficas, como disse um dos jovens cantores, mas também as da linguagem. Contudo, não é apenas no Chile onde isso se dá, e os jovens sul coreanos têm suas próprias teorias do porquê desse ritmo nascido na Ásia ter tomado conta do ocidente. Rap Monster conta: “As principais razões estão na coreografia dinâmica e na música da moda, que são as características do K-pop. Em especial, a atuação cenográfica de alto nível unida à coordenação impecável é uma das maiores vantagens do K-pop”. E seu companheiro, V, adiciona: “Eu acredito que o apoio que recebemos dos fãs estrangeiros se deve a nossa música contar histórias com as quais a juventude pode simpatizar.”

E quando questionados sobre seus planos futuros, pareceu que a resposta destes jovens se resumiu em, simplesmente, tentar conquistar o mundo. JungKook responde: “Pretendo conhecer todos os ARMYs do mundo que eu ainda não tive a oportunidade de conhecer. Começando pelo Chile, continuando pela América do Sul e do Norte, pelo Sudeste da Ásia, seguindo pelo Japão. Mesmo durante a turnê, não produziremos nossa música de forma displicente. Eu gostaria de continuar mostrando meu desenvolvimento musical, me desafiando com os diferentes gêneros experimentalmente, como, por exemplo, Moombahton Trap e Hip House. Espero cumprir com as expectativas”.

Fonte: LA TERCERA (C. Vergara)