BTS, por Halsey

Como exatamente alguém conquista a dominação mundial? Certamente é necessário talento extraordinário, charme, gentileza, altruísmo e dedicação. Mas ainda estaria faltando um elemento chave: uma comunidade devotada a torcer pelos seus esforços, amaciar suas quedas e disparar feixes de luz ao céu em seu nome todas as noites.

Por esses parâmetros, o BTS chegou ao topo. Ao longo dos últimos anos, o grupo de K-Pop vem dominando a indústria da música — destruindo recordes de vendas, acumulando elogios e se apresentando ao redor do mundo para públicos de cair o queixo — tudo isso enquanto atuam como embaixadores exemplares da cultura coreana. No entanto, por trás dessas três letras existem sete jovens surpreendentes que acreditam que a música é mais forte que as barreiras da língua. É um dialeto universal.

Com mensagens positivas de autoconfiança, filosofias complexas escondidas em suas músicas, sinergia e fraternidade em cada passo de suas coreografias elaboradas e inúmeros esforços antropológicos e de caridade, o BTS se colocou como exemplo para milhões de fãs que os adoram e para qualquer um que se encontre atraído pela inegável sedução do grupo.

Eu já conheço “os meninos” — como eu e outros fãs os chamamos, de forma carinhosa — há anos e tive o prazer de ir à Coreia diversas vezes para visitá-los. Por fora, eles são refinados e profissionais, mas horas de risadas, apertos de mão secretos e presentes trocados mostra àqueles ao redor deles que, por baixo desse exterior arrebatador e bem-arrumado, existem apenas alguns caras que amam música, seus fãs e uns aos outros.

Para o BTS, a dominação mundial é só mais uma contagem na dança contemporânea da vida. Mas, se você acha que isso é fácil, você não viu o amor e esforço que esses garotos colocam em cada passo que dão.

Halsey é uma cantora-compositora e indicada ao Grammy.

Fonte: TIME