[ENTREVISTA] “A história de chegar aqui vindos de baixo é a nossa própria música.”

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[ENTREVISTA] “A história de chegar aqui vindos de baixo é a nossa própria música.”

Encontrar-se com celebridades de sucesso é quase impossível, especialmente quando se trata de se encontrar com o grupo idol coreano que já está sob os holofotes como o BTS. Eles acabaram de apresentar seu debut no American Music Awards no dia 19 de novembro, em Los Angeles, com êxito. O BTS teve uma agenda cheia em LA, para citar alguns compromissos como, uma entrevista com uma emissora japonesa e ainda uma sessão de fotos para a revista de moda americana ‘Vogue’. Apesar da agenda apertada, o BTS foi capaz de se encontrar com o jornal coreano ‘The Chosun Ilbo’ para uma entrevista exclusiva em LA, logo depois do seu debut. Uma vez que a entrevista com o The Chosun foi exclusiva, o BTS foi cuidadoso com as perguntas. Abaixo estão algumas das perguntas e respostas com o BTS:

Debut em um dos maiores palcos de premiação americanos… “Fomos respeitados como um eixo do AMAs.”

 

P: Como se sentem sobre estar no palco performando no AMAs?

RM: É tudo surreal (Risos).

R: Sua resposta parece uma resposta típica (risos). O AMAs é conhecido como a mais americana das premiações e uma das maiores, junto com o Grammy e a Billboard. Para um cantor, receber o convite para se apresentar no AMAs deve ser muito significativo. Tenho certeza que há mais do que “surreal”. O que mais podem dividir conosco?

J-Hope: Eu cresci vendo o AMAs na TV. Ser capaz de me apresentar no AMAs, especialmente perante todos os nossos fãs, definitivamente foi uma experiência inacreditável. Foi uma grande honra estar lá e será ótimo ter outra oportunidade de nos apresentarmos aqui no AMAs, em frente aos nossos fãs. Eu gostaria de agradecer aos nossos fãs mais uma vez pelo amor e apoio contínuos.

RM: Como você disse, o AMAs é a mais americana e uma das maiores premiações. Eu também concordo que o AMAs tem uma grande reputação. Nós definitivamente sentimos ao longo do processo que eles pensaram muito e tiveram muita consideração em nos convidar para nos apresentar no palco, não só nos identificando como ‘garotos estranhos da Ásia’. O AMAs nos fez sentir parte da premiação em muitas maneiras, como ter os The Chainsmokers nos introduzindo, e em termos da ordem das apresentações, sendo ela a 16ª de 17, nos apresentando logo antes da Diana Ross, que recebeu o prêmio Lifetime Achievement do AMAs. Muitos dos detalhes preparados pelo AMAs fizeram com que nos sentíssemos bem-vindos e realmente sentimos que eles preparam muito para nós, levando tempo nos conhecendo e demonstrando respeito a nós enquanto artistas.

Seguidores no Twitter duplicaram em seis meses… Já passam dos dez milhões.

O que foi impressionante durante esta entrevista foi o fato de que o BTS sempre se referiu aos fãs como ‘nossos queridos fãs’. Ser um grupo idol é difícil sem os fãs, então talvez a expressão ‘queridos fãs’ é a maneira com que o BTS encontrou de receber amor de forma contínua.

P: Começando pelo prêmio Billboard em maio passado e agora a presença no AMAs, o BTS está num crescimento contínuo e abrupto. Como vocês se sentem?

Jin: Nós só ganhamos um primeiro lugar no ‘Mnet Asian Music Awards’ (MAMA) no ano passado, na Coreia. Nós nos abraçamos e choramos. Não consigo acreditar que ainda não se passou um ano desde que esse dia aconteceu. Ao longo do ano, ganhamos um prêmio da Billboard e performamos no AMAs. Fizemos nosso debut há quatro anos, mas muita coisa aconteceu durante esse tempo. Esses eventos aconteceram muito rápido.

RM:
O Twitter é nossa principal plataforma de mídia social, é muito fácil para usarmos. Tínhamos cinco milhões de seguidores há seis meses, mas agora temos mais de dez milhões (em 21 de novembro o BTS aparece com cerca de 10,3 milhões de seguidores, o que representa o maior número de seguidores para uma conta do Twitter na Coreia). Nós temos usado o Twitter por cinco anos, e o número de seguidores duplicou de repente num período de seis meses. Também, a ‘Billboard Hot 100’ é a parada que todos os artistas do mundo sonham em emplacar. (A música ‘DNA’, lançado setembro passado como faixa-título do novo álbum, entrou em 85º lugar de 100. É a segunda vez que uma música coreana entra na parada, sendo a primeira ‘Gangnam Style’, de Psy.) Poder fazer o debut no AMAs é a honra de que tudo é surreal e que tudo isso foi possível graças aos nossos fãs. Nunca vimos um fandom assim antes (risos).

P: O BTS tem muitas características. Uma delas é que vocês escolhem um tópico e criam uma série a partir deste tópico, como a ‘School Trilogy’ (trilogia escolar) e a ‘Series of youth’ (séries da juventude). Neste processo, a história de crescimento de cada membros do BTS se tornou o cerne do conteúdo, correlacionando ao significado que a história de crescimento do BTS é equivalente ao conteúdo das músicas do BTS. Vocês acreditam que essas histórias vão de acordo com suas vidas reais? Se sim, o quanto combinam de fato com suas vidas?


SUGA: Não posso dizer que nossas letras vão de encontro 100% com nossas experiências, mas nossas experiências estão sim embutidas em nossas músicas. Nós lançamos muitas músicas como ‘Jump’ (risos). Eu acho que significa que tentamos contar histórias através de nossas canções para a nossa geração.

RM: Nossa música de debut foi ‘No More Dream’. Se você escutar essa música, perceberá que a “ei, qual é o seu sonho?” se repete. Na época, meus amigos tinham por volta de vinte anos e a maioria deles não tinha sonhos. Eu ficava com raiva e frustrado vendo esses amigos porque eu simplesmente não conseguia entender o porquê deles não terem sonhos. Eu tentei retratar minhas emoções na letra. Dessa maneira, nossas letras falam sobre a vida de adolescentes e nossos companheiros, fazendo com que sejam fáceis de escutar e provoquem sentimentos parecidos. Nos pareceu que a situação ficou um pouco difícil quando lançamos ‘Danger’, no entanto, quando lançamos ‘I NEED U’, conquistamos muitos fãs. Ouvi falar que os músicos seguem os títulos das músicas (risos).

R: Os fãs do BTS estão se espalhando por todo o mundo. Que país possui os fãs mais ávidos e apaixonados, além da Coreia?

SUGA: Brasil! Eles têm dez vezes mais energia que os fãs que estavam no AMAs ontem. Eu conseguia sentir o chão tremendo quando começamos a nos apresentar. Eles acompanharam [cantara] as músicas do começo ao fim. Quando encontramos os fãs do Brasil pela primeira vez, o choque foi muito incrível e inesquecível.

RM: Samba, festival, paixão. Isso é muito real. Eles fizeram um flash mob (quando um certo número de pessoas faz uma performance em grupo) com mais de cem pessoas ao mesmo tempo. Acho que foi a primeira vez que sentimos que poderíamos ser consumidos pela paixão de nossos fãs.

V: Os fãs do Brasil também dançam como se estivessem no palco, se apresentando. Ficamos impressionados e animados de vê-los do palco.

Jin: É como se estivéssemos assistindo um festival (risos).

Mantendo em mente tendências, som e mensagem juntos.

P: Os membros do BTS compõem suas próprias músicas. Quando vocês compõem, qual é a coisa mais importante que mantêm em mente? Tendência? Som? Letra?

SUGA: Não consigo escolher um ao invés do outro mas com certeza posso dizer que eu considero todas as três coisas ao mesmo tempo. Acredito que tendência, som e mensagem são todos muito importante quando compomos. Passamos muito tempo com os produtores quando compomos, e compomos bastante. Ficamos ‘fora’ em termos da agenda quando estamos no processo de composição, e nossa agência é muito compreensiva em relação a isso. Então, quando estamos nesse processo, nossa agência só agenda atividades muito importantes. Isso nos mantém focados somente em nossas composições (risos). A agência sabe e valoriza a importância da composição.

RM: Mais de vinte ou trinta pessoas se juntam para compor a faixa-título. Eles precisam pensar em vários aspectos, como a distribuição das partes, a identidade da música, questionar a tendência da canção, a coreografia que vai junto, e assim por diante. A agência sabe da importância da composição então é por isso que eles nos ajudam a focar nisso quando precisamos.

P: Qual vocês acham que é a razão pela qual vocês tiveram sucesso?

J-Hope: Existem coisas básicas para se ter sucesso. Pode ser a música. Pode ser as performances. Podem ser as pessoas que escutam e assistem as músicas e se tornam loucas por elas. A coisa mais importante são os nossos fãs, que acreditaram em nós e nos acompanharam. Nossos fãs nos fizeram chegar em lugares como o AMAs. O entusiasmo deles nos fez ter sucesso.

RM: Talvez a pergunta seja como conseguimos tantos fãs. Eu acho que o BTS é como um ‘kit presente’. Temos música, performance, roupas, clipes, conteúdo em redes sociais. Essas coisas contribuíram para atrair as pessoas a serem fãs do BTS. Um fã pode ser fã das nossas performances. Um fã pode ser fã da nossa música. Tivemos sucesso porque fizemos todos os conteúdos.

SUGA: A harmonia no time é a coisa mais importante para ser um grupo idol. Se o time vai bem, então os membros vão bem também. Não é fácil para todos os sete integrantes pensar da mesma maneira ao mesmo tempo, mas pensamos. E eu acho que a nossa força é o sucesso.
RM: Algumas vezes eu quis usar redes sociais com contas pessoais, mas eu abri mão de usar uma conta pessoal porque eu sabia que a sinergia quando usamos uma única conta juntos.
J-Hope: Usar uma conta em grupo nos ajudou a ganhar um prêmio da Billboard (risos).

A chave para o sucesso: uso ativo de redes sociais… Apenas uma conta compartilhada, sem contas pessoais.

 

P: Algumas pessoas dizem que o uso das redes sociais e uma das razões pelas quais vocês conquistaram sucesso. Estou pensando no que vocês acharam quando fizeram conteúdo em vídeo, como as ‘Bangtan Bombs’.

Jin: ‘Bangtan Bombs’ são vídeos da nossa vida que são colocados na internet sem qualquer edição. Quando gravamos os vídeos, tentamos fazer coisas engraçadas mas os divulgamos sem fazer edições. Fazer vídeos editados todas as semanas é muito difícil, então tentamos fazer vídeos sobre coisas pequenas. No entanto, parece que os fãs gostam de ver nosso dia a dia.

SUGA: No passado, eu não gostava muito de redes sociais. Quando comecei a usar, eu tinha medo que pudesse ser muito arriscado. Mas a coisa mais importante é mostrar o eu natural para os fãs, porque o eu ‘cool, fofo e bonito’ podem ser vistos na TV ou outras mídias e os fãs parecem curiosos sobre o resto. As ‘Bangtan Bombs’ são intimamente relacionadas com o nosso dia a dia em shows e por trás das câmeras. Vemos as redes sociais como uma amizade; não vemos como um trabalho, nós só atualizamos quando queremos. E o ciclo de atualização é rápido, talvez seja por isso que os fãs gostam das nossas contas em redes sociais.

Jimin: Os fãs dizem que usamos as redes sociais com frequência, mas na verdade os membros só usam uma conta, então parece que estamos sempre online (risos). A vantagem de usar apenas uma conta juntos: faz com que a usemos com frequência.

SUGA: Se usamos uma conta, somos vistos como um time.

RM: Ultimamente, todo mundo parece usar muito as redes sociais. Acho que é natural dar a impressão de que não atualizamos ‘porque é trabalho’, mas ‘porque queremos’ aos fãs.

V: Tivemos mais de um milhão de postagens no Twitter desde o debut. Até agora, mais de cem músicas foram lançadas. Às vezes eu olho para as músicas e melodias que lançamos e me faz sentir vergonha e arrependimento. Mas, ao mesmo tempo, eu cantei essas músicas com sinceridade, então foi bom o suficiente.

P: Há algum fardo em expôr muito da privacidade nas redes sociais?

JungKook: Eu nunca pensei sobre isso.

SUGA: Se tem algo que não queremos postar, nós conversamos sobre isso e não postamos (risos).

RM: Existem alguns fardos assim para mim. Fico preocupado com a aparência indefesa (risos).

SUGA: Os fãs gostam da aparência indefesa (risos).

P: Vocês têm alguma conta pessoal em redes sociais? Me parece que vocês não usam contas pessoais?

SUGA: Não, dividimos uma conta.

‘Kalgunmu’, famosos pela dificuldade… “A maioria das nossas músicas são difíceis de dançar.”

 

P: Entre idols, o BTS é especialmente famosos pelo seu ‘Kalgunmu’ (danças com sincronização perfeito, sem a mínima diferença). Qual vocês acham que foi a coreografia mais difícil?

RM: ‘Danger’, mas honestamente eu não danço muito então não sei bem (risos).

V: Todas foram difíceis. Sempre que temos uma dança nova, é impossível (risos).

J-Hope: Se tivesse que escolher apenas uma, seria ‘Blood Sweat & Tears’. Essa música precisa de muita energia para dançar no palco, e as poses são muito difíceis também.

Jimin: Cada membro parece ser diferente. No meu caso, eu tive muita dificuldade com ‘MIC Drop’. Tem muitas partes que precisa dançar enquanto canto. Acho que terão algumas diferenças pessoais.

V: Por favor acrescente ‘We are Bulletproof pt.2’ (risos). Mas eu acho que a maioria das nossas músicas são difíceis de dançar.

 

P: Essa é uma pergunta desconfortável. Já foi apontado que algumas das suas letras possuíam conteúdos misóginos. O que vocês pensam disso?

SUGA: Eu estudei muito. Eu acredito que existe uma parte que precisamos pensar a respeito, precisamos mudar a respeito do preconceito e o problema que certamente está na sociedade. Acho que consigo julgar o que é certo ou errado estudando a respeito. O que quer que seja, se há discriminação e preconceito em nossas músicas, é errado. Eu concordo em consertar e mudar. Nós todos estudamos muito e conversamos muito. Acho que podemos consertar esse ponto e mudá-lo.

RM: Acredito que as coisas mais polêmicas vieram de letras que eu escrevi. Eu pensei, “eu era tão ignorante”. Eu queria estudar muito. Desde então, eu levo minhas letras para serem examinadas por professores e estudantes em universidades depois que as escrevo. Após isso, eu aprendi que quando vocês fala de uma sexualidade específica, você não deve colocar tudo junto e falar para ser de certa maneira.

P: Foi por isso que decidiram começar a campanha da UNICEF para erradicar a violência escolar?

RM: Nossa orientação é voltada para a música. Acredito que o problema de violência é algo em comum entre os jovens. O nome da campanha é ‘Love myself’ (ame a mim mesmo). Eu pessoalmente acho que é significativo que essas palavras sejam enviadas para a sociedade. Amar a mim mesmo pode ser o primeiro passo para erradicar a violência escolar.

SUGA: À medida que começamos a campanha, queremos falar sobre crescimento e a influência enquanto crescemos. Acho que é uma boa campanha, e acho irá nessa direção. Todos os membros concordaram de forma unânime em fazer parte da campanha.

P: O BTS parece ter muito interesse em problemas sociais. Ouvi dizer que vocês frequentemente lêem jornais. Isso ajuda com a música?

SUGA: Os fãs também falam sobre o que acontece na sociedade, então parece certo que nós saibamos sobre isso também.

RM: De qualquer maneira, a identidade que temos desde que tivemos nosso debut é falar sobre nossas histórias através da música. As histórias de pessoas da nossa idade, então podemos saber sobre os fenômenos sociais que os cercam ao falar sobre seus companheiros. Se você não sabe a respeito de fenômenos sociais num geral, você não consegue escrever letras que contenham essas questões.

P: O que você ganha e o que você perde vivendo como um idol?

SUGA: O que eu ganhei foram experiências que as pessoas da minha faixa etária não adquirem com facilidade. O que eu perdi parece ter sido ser normal. Me parece que coisas ordinárias para os outros se tornaram estranhas e especiais para nós. Eu tinha muitas preocupações também. Não acho que seja um problema bom ou ruim.

Jin: Eu ganhei muito amor dos fãs, mas perdi amigos porque sou ocupado.

 

“Nenhum de nós pensa, ‘eu estou carregando o grupo nas costas’.”


P: Qual vocês acham que é a diferença entre o BTS e outros grupos idol da Coreia?

SUGA: Temos orgulho de nossas apresentações. Eu amo tanto o palco que eu acho que muitas pessoas gostariam de dar uma olhada nas nossas apresentações, e eu tenho confiança em nossas performances. Acho que tem uma diferença na história e autenticidade que acumulamos ao longo dos muitos anos desde que fizemos o debut. Eu não acredito que existam grupos que vieram a esse mundo para a mesma posição que nós temos.

RM: É como uma narrativa coexistente. A narrativa está em nossa música e na visão de mundo da música. A história da escola e da juventude que somente nós falamos. É a minha juventude, a minha escola, a minha mãe e irmã. A história dos nossos companheiros é música. Essas narrativas e histórias estão em nossas músicas. E a música fala que ‘chegamos ao topo vindos do fundo’. Os fãs sentem orgulho disso, e nós também. Coexistência é o contexto em que fazemos as narrativas. Começa com um integrante não criando um perfil pessoal em uma rede social. Você pode fazer um solo, e cada membro é diferente, mas cada um de nós sabemos exatamente que direção devemos tomar. Não há interrupção de agenda ou de ensaio. Chegamos aqui porque nos juntamos por um grupo chamado BTS.

SUGA: Estamos indo todos juntos. Não há ninguém que pensa ‘eu estou carregando este grupo nas costas’. Acreditamos que o BTS é importante, e pensamos apenas no BTS.

RM: Eu não sou muito bom dançarino, mas tenho muito desejo de dançar porque eu quero ajudar o grupo. Não por mim. Eu só penso que quero me ajustar ao meu grupo.

 

P: Última pergunta, quais são os objetivos de cada membro?

Jin: Eu quero ser feliz. Eu não tenho um grande objetivo. Eu desejo poder rir e ter uma vida feliz, como agora.

Jimin: Eu quero fazer bem o que eu faço agora. Eu quero ouvir, ‘você está indo bem’ dos fãs no que eu faço. Eu desejo poder crescer e poder pensar ‘hoje é muito legal’, quando me ver.

J-Hope: Eu quero lançar uma mixtape. Estou preparado. Quero lançar o quanto antes. Não é apenas uma mixtape, mas está no nível de um álbum. Eu pensei ‘RM e SUGA também lançaram mixtapes, eu quero fazer música com as minhas cores’. Eu preciso me comunicar com os fãs americanos e estrangeiros, então quero estudar línguas.

JungKook: Eu quero fazer muitas coisas esse ano e ano que vem. Eu quero escrever músicas e dançar bem e falar línguas estrangeiras. O meu objetivo final é não ser preguiçoso e fazer o que quero fazer, me tornando profissional.

V: Quero acrescentar charmes e campos como ator. Quero estudar fotografia e tirar fotos boas. Como cantor, quero me tornar uma pessoa mais maravilhosa como membro do BTS. Quero ser uma pessoa que tem atividades em muitos campos diferentes.

SUGA: Meu objetivo final é, quando eu parar com a música, eu quero partir enquanto as pessoas aplaudem, mas espero que isso aconteça lentamente. Estou envolvido com música há muito tempo, mas espero que ainda dure por mais tempo do que eu já estou. Não sei se será possível na realidade, mas quero partir com as pessoas me aplaudindo.

RM: Me amar é o meu sonho. Não sei se consigo atingi-lo até a minha morte (risos).



Fonte; Kang Dong-cheol @ Chosun
Trans eng-ptbr; nalu @ btsbr

Entrevistas | por em 24/11/2017
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