Entrevista do BTS para a Anan Magazine

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Entrevista do BTS para a Anan Magazine

A edição de julho da revista japonesa Anan Magazine conta com uma entrevista especial com o BTS, além de diversas fotos exclusivas dos meninos. Eles conversaram sobre sua dinâmica no grupo, seus hobbys atuais, como é conhecer outros artistas pessoalmente, e até mesmo revelaram suas pesquisas mais recentes no Google!

P: Em que momento você sentiu que seu coração estava conectado ao de outro integrante do grupo?

RM: Não é nada, mas na noite passada quando Jin-hyung disse: “Quero comer gopchang (Intestino delgado de boi grelhado)”, eu levantei minha mão e disse: “Eu também!”, então fomos comer juntos (risos). Estava tão bom que eu quase chorei!

Jin: V começou a jogar um jogo que eu venho recomendando (a ele) há anos, então estamos conectando nossos corações através disso. Ele me pergunta com frequência, “Eu faço isso aqui?” e tal. Internamente, eu me pergunto o porquê dele não ter começado a jogar na primeira vez que eu falei se ele está gostando tanto do jogo agora (risos).

SUGA: Talvez com J-Hope. Sou muito ruim em fazer contato visual com as pessoas, mas tem uma parte durante a coreografia de ‘Boy With Luv’ que meus olhos encontram os de J-Hope. Não consigo dizer o que ele está pensando, mas sempre damos muita risada (risos).

J-Hope: Na primeira vez que ouvi ‘Boy With Luv’! Ainda que cada um dos integrantes tenha seu próprio estilo musical que quer buscar, todos nós pensamos, “Precisamos fazer essa música.” Isso acontece com certa frequência, na verdade, o que me faz pensar que nós realmente entendemos uns aos outros.

Jimin: Quando eu descobri que os outros tinham as mesmas preocupações (que eu) em relação a essa turnê, e quando ficamos nos encorajando. E também quando perguntei ao JungKook: “Você quer ver Avengers: Ultimato?”, e ele disse: “Sim, eu quero!”

V: Quando todos levantaram os flashes do celular no Rose Bowl Stadium, pareceu que eu estava olhando para as estrelas na galáxia. Os integrantes também estavam olhando para a mesma cena com os mesmos sentimentos, eu pude perceber isso quando nossos olhos se encontraram. Me fez ficar ainda mais emocionado.

JungKook: No final dos shows, quando meus olhos naturalmente encontram os do Jimin e nós fazemos um ‘toca aqui’. Sinto que há algo que nós entendemos sobre o outro quando estamos no palco. Nós também comemos pé de porco e discutimos os jogos que gostamos juntos (risos).

RM

Usando seu inglês fluente e sendo elogiado pela imprensa de todo mundo pelas suas respostas inteligentes que fazem uso das personalidades dos integrantes (do BTS), o líder RM é também uma existência indispensável para o processo de criação musical do BTS.

“Eu costumava achar que hip-hop e R&B eram as melhores músicas do mundo. Mas dez anos se passaram desde que comecei a fazer música e passei a pensar que classificar gêneros não faz muito sentido. Ultimamente, eu verifico os charts mundiais com frequência e tento absorver tudo como se estivesse respirando. Eu na verdade gosto de músicas líricas, então escuto indie music coreano e japonês também.”

Houve muito barulho sobre o novo álbum, que contou com a participação de Halsey e Ed Sheeran. “Por causa das músicas, claro, mas Halsey ensaiou tanto a dança que, quando falei para ela:Nunca achei que os Estados Unidos e a Halsey – que está à frente do mundo inteiro – trabalhariam tão duro só por nós.E ela respondeu:Países não importam. Por favor, continue trabalhando com muitas outras pessoas sem se segurar a nenhum preconceito.Isso foi a coisa mais memorável que lembro.”

No BBMAs, que aconteceu em maio, RM finalmente conheceu uma de suas inspirações: Drake! Sem conseguir conter sua felicidade, ele disse: “No momento que o conheci, eu gritei: “DEUS!” Drake me disse, “vocês são as pessoas mais famosas dos Estados Unidos agora,” isso me deixou muito feliz!”

Se conectando com artistas ao redor do mundo e vivendo um estilo de vida de turnê em diversos países, também houve mudanças em valores que não têm relação com a música. “Coisas da natureza… Como árvores ou parques, fotos e exibições (sobre) natureza, comecei a gostar mais de coisas assim, e as sinto mais próximas do meu coração. Na verdade, sou fã do artistas japonês Hiroshi Senju.”

Em Los Angeles, RM visitou o atelier do famoso artista Coarse e pareceu ter ficado profundamente impressionado pelas obras. “Percebi que, quando você vê o processo de criação e escuta as explicações, você consegue sentir mais carinho pela obra. Eu senti que, se eu conseguir comunicar o processo da minha música direito, a partir de agora, coisas positivas sairão disso.”

P: Como é estar em um palco na frente de 60 mil pessoas?

RM: Se eu tivesse que colocar em palavras… Parece que alguém arrancou minha alma do corpo e fez um avatar. Por favor, imagine isso (risos). É a melhor sensação de todas. É uma das razões pelas quais eu continuo a fazer esse trabalho.

P: Qual integrante você acha que melhorou no inglês recentemente?

RM: Deixa eu ver (pensando)… Todos eles são mais ou menos o mesmo, mas se eu tivesse que escolher um eu diria o JungKook. Ele telefona para o professor de inglês assim que acorda pela manhã. Ele realmente está se esforçando para estudar.

Jin

Worldwide handsome.” Dizendo essa frase com o nome que ele deu para si mesmo no palco e em programas de televisão, realmente não dá para imaginar que Jin é “tímido, na verdade”. “Sou tímido com estranho, e fico chateado por não ter conseguido falar direito com a Halsey… Mas, quando dançamos pela primeira vez na gravação do MV, foi muito divertido. O BTS tem a mania de ficar sussurrando com a voz fininha, “RM, J-Hope…” logo antes de nos apresentarmos quando o palco ainda está escuro, e também fizemos isso com o nome da Halsey antes do BBMAs. Isso relaxou a tensão de todo mundo.”

Fazendo turnês ao redor do mundo, Jin aparentemente conseguiu sentir a diversidade por si próprio. “Cada país aproveita o show de uma maneira diferente, (a diferença) não é só na comida e na cultura. Alguns lugares cantam junto, enquanto outros nos escutam silenciosamente. Na França, eles vibram por nós batendo os pés no chão.”

Quando questionado sobre o que foi mais significante no caminho para chegar (ao sucesso) no mundo, ele disse: “Parte tem a ver com a música, mas também com como discutimos (as coisas) e trabalhamos duro. A habilidade de RM com inglês também foi crucial. Mas o mais importante foi a existência dos fãs que apoiaram nossa paixão. Por causa deles, sinto que consigo esquecer a fadiga e continuar correndo. Mas não estou pensando no futuro. Isso é porque (sinto que) não há necessidade de pensar muito à frente quando estamos tão cheios de felicidade estando com os ARMYs ao redor do mundo nesse momento.”

Mesmo agora, com a influência do BTS tendo crescido tanto, Jin diz que é “só uma pessoa”. “Sou meramente um humano que compõe esse mundo mas, quando coloco o pé para fora, sou tratado como ‘a estrela que estava na TV’. Para ser sincero, não posso negar que sinto a pressão. Não acho que eu sou o tipo que consegue lidar com qualquer coisa. Mas eu tenho os outros garotos. É por isso que conseguimos sair e enfrentar o mundo com todas as nossas forças.”

Por um tempo curto nos Estados Unidos, Jin tirou férias de ser “uma estrela” e foi a um parque de diversões. A foto que ele postou em uma montanha russa foi muito comentada. “Não sou eu fazendo uma cara estranha! Todo mundo faz aquela cara quando está em uma montanha russa (risos).”

P: Algo que você buscou na internet recentemente.

Jin: A série “The Walking Dead”. Fiquei confuso sobre quem tinha morrido, então fui procurar para lembrar da história. Não consigo parar se começo a assistir, então nem consigo jogar meu jogo favorito.

P: Uma parte de você que acha ser uma imperfeição ou defeito.

Jin: Quando estou jogando e perco no momento exato que deveria ganhar 90% do tempo, eu fico me contorcendo de agonia e balançando a cabeça, “por que eu não tenho sorte?!” (risos) Outro defeito é quando não consigo levantar da cama no fim de semana, mesmo que eu consiga acordar sem problemas e sem o despertador para trabalhar (durante a semana).

SUGA

SUGA é o equilíbrio do grupo – permanece calmo mesmo antes de toda a animação que antecipa a turnê mundial do BTS. Quando questionado sobre seus pensamentos a respeito do primeiro show no Rose Bowl Stadium, ele disse: “Tanto a atmosfera quando o show em si foram muito bons. Foi uma cena que nunca tinha visto antes, conseguíamos ver todo o público enquanto subíamos no palco. A animação começou ali.”

O que SUGA achou mais divertido com o aumento do número de músicas compostas com outros artistas ao redor do mundo? “Eu fiquei muito feliz e grato por eles terem nos visto não só como artistas ou idols, mas como “pessoas que pensam como nós, que fazem música”. Khalid, que foi ver nosso show em Los Angeles, foi muito genuíno e não mudou nada quando nós falamos com ele. Não conseguimos tomar uns drinks com ele ou nada assim, no entanto, já que estamos todos muito ocupados (risos). Mas, através de encontros como esse, eu mesmo mudei muito. Ainda que tenhamos nosso próprio modo de pensar, todos nós temos o mesmo objetivo enquanto pessoas que fazem música: criar músicas. Isso se tornou natural.”

Apesar disso, SUGA aproveitou seu raro tempo livre em Los Angeles para ver uma partida de baseball e assistir um filme. Quando perguntamos sobre algum episódio especial envolvendo os integrantes do BTS durante o tempo nos Estados Unidos, ele respondeu: “Todo mundo estava com jet lag no começo, e tudo estava horrível. Depois dos shows, nós comemos e bebemos juntos… Já que estamos juntos 24 horas por dia, é difícil pensar em algo especial (risos). Mas eu gosto muito do nosso tempo juntos.”

Olhando assim, as palavras dele parecem bruscas, mas o amor de SUGA pelo grupo e os outros integrantes pode ser sentido com força. Perguntamos sobre o futuro do BTS daqui para frente e, depois de pensar por um momento com um descolado “hmm…”, ele disse, com um inclinar de cabeça: “Acredito que o BTS vai ir o mais longe que conseguirmos. Mas o nosso trabalho não é do tipo que pode continuar só porque um quer continuar, nem pode ser deixado de lado só porque uma pessoa quer. Os tempos mudam e nós ficamos mais velhos e novas estrelas aparecem, mas isso é algo que não posso controlar. Com o passar do tempo, pode haver um momento que a nossa situação também mude, mas acredito que sempre vou estar criando músicas.”

P: O que você faria se de repente estivesse livre por 48 horas?

SUGA: Recentemente, perdi meu documento de identidade no dormitório (risos). Acho que usaria esse tempo para preparar os documentos e pedir uma reemissão. Pode parecer algo normal de se fazer, mas eu tenho não faço isso diariamente, então é uma coisa especial.

P: Quem é seu herói ou como você definiria um?

SUGA: Eu sinto que os heróis estão ao nosso redor. Bombeiros ou policiais, um herói pode ser um pai ou uma mãe para alguém. Para mim, são os fãs. A música existe por causa das pessoas que a ouvem, caso contrário, meu trabalho não teria sentido. Caso ninguém escutasse, seria apenas barulho.

J-Hope

“Nós atualmente temos algo muito grande em nossas mãos. Falando honestamente, às vezes eu acho que vai ser perder se eu abrir as minhas mãos, ou irá desaparecer no momento em que eu soltar. Mas quero colocar esses medos de lado agora e focar somente em aproveitar o presente.”

Foi isso que J-Hope disse sobre sua condição mental sendo um artista de fama global. “Conexão é algo incrível,” ele exclamou com um sorriso. “O que me faz mais feliz em me conectar com o mundo é ser capaz de conhecer muitos fãs de diferentes países e regiões. Poder ter tantas experiências que nem todo mundo pode, conseguir e tocar todo tipo de coisa diretamente… Eu sou só um garoto do interior da Coreia do Sul viajando o mundo e recebendo tanto amor assim. Eu estou muito feliz e muito agradecido.”

No álbum mais recente do BTS, eles se conectaram com artistas como Halsey e Ed Sheeran. “É muito fácil fazer collabs nos dias de hoje. As circunstâncias fazem tudo ser mais fácil para os artistas ao redor do mundo experienciar outros trabalhos e entrar em contato uns com os outros se assim quiserem. Seria ótimo se mais oportunidades surgissem no futuro.”

Sobre a apresentação com Halsey, com quem já eram conhecidos, no palco do BBMAs: “Quando estávamos ensaiando a dança com Halsey, parecia que estávamos nos comunicando e nos tornando um só através da dança. Me fez perceber que a dança também é uma ferramenta para conectar as pessoas.”

Recentemente, J-Hope tem procurado informações sobre galerias famosas. Ele visitou a exibição do artista Murakami Takashi na Galeria Gagosian quando estava em Los Angeles. “Tem algo de similar entre a visão de mundo de Murakami que explode com cores e a direção da música que eu quero criar. Ver o trabalho dele me enche de inspiração. Tenho muitos produtos dele, também! Ainda que não tantos quanto RM. Se a oportunidade vier algum dia, gostaria de trabalhar com ele. Tenho certeza que faria uma pintura interessante.”

P: Você fez algo para os seus pais recentemente?

J-Hope: No Dia dos Pais*, recebi uma mensagem do salão que costumamos frequentar. Meus pais cortaram o cabelo e mandaram a conta para mim! Bom, eu não me importo contanto que eles estejam felizes. Fiz algo para eles sem intenção (risos).

*Aqui, ‘Dia dos Pais’ se refere a mãe e pai.

P: Algo que você buscou na internet recentemente.

J-Hope: Rose Bowl Stadium! Me perguntei sobre os artistas que já se apresentaram naquele mesmo palco até hoje e eles são todos tão famosos! Não consigo acreditar que estamos enchendo um lugar como esse com nossos próprios fãs, é muito emocionante.

Jimin

Nos shows do Rose Bowl Stadium em maio, os corações de 60 mil pessoas se tornaram um só com Jimin. Ele estava tão animado para aquele dia que nem conseguiu dormir direito. “O público todo acendeu os flashes do celular, balançando como faróis. Quando vi aquela cena, como posso dizer… Foi como se a minha alma tivesse voado para fora! Foi a primeira vez na minha vida que fiquei tão estupefato por algo.”

Sobre se conectar com o mundo através da música, como alguém que se tornou um artista global, Jimin pensa: “O mundo é um lugar muito maior do que o meu próprio mundo. Existem tantas pessoas por aí, cada uma com sua própria cultura e jeito de pensar. Têm muitos problemas no mundo, alguns muito maiores que os meus. Mas somos todos humanos, no fim. Uma vez que percebi isso, meu coração ficou um pouco mais leve e fui capaz de me sentir um pouco mais relaxado.”

Em ‘Boy With Luv -Japanese ver.-’, há uma parte que se diz “E aquele garoto se tornou um herói”. Para o BTS, que dá forças para tantas pessoas através da música, eles são heróis? “Hmmm. Herói… Para ser sincero, não tenho certeza. Mas se nossas músicas, shows e existência podem se tornar a razão para alguém continuar indo em frente, então quero continuar (fazendo isso). Eu posso continuar. No ano passado, quando nos juntos ao projeto da UNICEF, RM disse uma coisa: “Não sei quanta força podemos dar a alguém ao participar desse projeto. Mas se pudermos ajudar ao menos uma pessoa, então será razão o suficiente para fazer isso.” Eu fiquei tocado por esse pensamento do nosso líder.”

Então, o que é um herói para o Jimin? “(Falando) em respeito a minha vida, os outros integrantes e os ARMYs são meus heróis. Mesmo que eu mesmo devesse ser o herói deles. Teve muitas vezes em que eu me senti com dor, frustrado e deprimido. Mas os garotos e os ARMYs sempre estiveram ao meu lado nesses momentos. Eles são meus heróis. Não estou mentindo, esta é a verdade. Sou muito grato a todos.”

P: Uma parte de você que considere uma imperfeição ou defeito?

Jimin: Eu não tenho um bom senso de humor. Sou muito ruim em fazer as pessoas rir. Mas isso não é algo que pode ser melhorado com trabalho duro (suspira)… Acho que só vou deixar para lá. Em vez disso, tento sempre ficar ao lado de pessoas divertidas.

P: Algo que você buscou na internet recentemente.

Jimin: Hum, datas da turnê do BTS?! (risos) Eu não uso muito a internet, então estou super atrasado nas tendências. Eu nem sei as notícias que todo mundo sabe, então me chamam de “final da cauda das notícias” (risos).

V

A turnê de estádio que fica cada vez mais perfeito ao longo das apresentações. O segredo, de acordo com V, está nas discussões entre os integrantes. “Meia hora antes do show, nós verificamos as coisas que precisamos melhorar. Todos dão suas opiniões com entusiasmo. Nós não gastamos tanto tempo nas apresentações individuais quanto nas de grupo, mas Jimin me elogiou dizendo que eu parecia “legal” nos ensaios para o show no Rose Bowl e, com isso, consegui fazer uma boa apresentação.”

Vivendo como um integrante do BTS, grupo que cativou o mundo, V fala com seriedade sobre a realidade disso. “Eu passei a maior parte da minha vida sendo o V do BTS. Por um lado, eu estou feliz que a existência de “V” cresceu mais do que eu imaginava, mas há momentos em que quero viver apenas como Kim Taehyung. Tipo, comer uma comida coreana gostosa com a família. No entanto, o apoio que os ARMYs nos dão é a nossas felicidade nesse instante. Eu sou capaz de relaxar durante os shows já que estamos fazendo memórias com (os ARMYs), que são como família para mim. Este momento, aqui mesmo, é o meu melhor momento da juventude! Se – e apenas “se” – mesmo que os aplausos se tornem menores no futuro, contanto que as vozes dos ARMYs permaneçam existindo, nossa felicidade existirá.”

A apresentação no Rose Bowl também se tornou uma grande memória para V. “Essa sensação não pode ser compreendida a não ser que você esteja no palco, mas, por causa da apresentação, todas as minhas pressões e preocupações desapareceram. As emoções, o fervor, a paixão dos ARMYs superaram completamente a minha imaginação… Eu recebi todos esses sentimentos e, ao voltar para o hotel, chorei sozinho na minha cama. Eu nunca chorei tantas lágrimas de felicidade enquanto ia dormir como naquela noite, o que fez com que eu acordasse com os olhos inchados (risos).”

Há alguma parte sua que você não gosta, mesmo que esteja sempre confiante no palco? “(Encolhendo os ombros) Não sei falar inglês. Então eu só posso estudar as perguntas e memorizar as respostas que pensei. Estou tão envergonhado que quero cobrir meu rosto. Mas eu me emociono ao perceber que os ARMYs ao redor todo mundo transcendem nacionalidades e idiomas para nos amar, e eu sou muito grato por isso.”

P: Quem é o seu herói, ou o que é um herói para você?

V: Meu pai. Quando eu era pequeno, ele costumava me dar as moedinhas que sobravam do troco e ficavam do lado do banco do motorista no carro. Quando eu comprava tteokbokki ou doces com esse dinheiro, me sentia rico (risos).

P: O que foi mais memorável sobre conhecer tantos artistas?

V: Eu fiquei tão feliz de receber um presente da Halsey, eu usei (a pulseira) no BBMAs. Eu e os meninos estamos conversando agora sobre o que podemos dar para ela em retorno. Pessoalmente, eu acho que um ponto in-ear ou um microfone seria ótimo para um artista.

JungKook

Por meio da experiência como estar no BBMAs, subir ao palco para apresentar uma das categorias do Grammy, colaborar com Charlie Puth e assistir ao show da Ariana Grande, JungKook diz que sua paixão pelo palco cresceu mais ainda. “Quanto mais eu assisto apresentações de outros artistas, mais quero aprender. É uma honra poder aproveitar esse tempo enquanto você recebe inspiração e estímulo. Antes do show da Ariana Grande, ao qual eu compareci, disse a ela que “têm muitas coisas que eu quero aprender enquanto assisto ao seu show.” Sim, nós também nos reunimos antes das apresentações se iniciarem para nos concentrarmos e elevar nossa energia como grupo, e ela fez a mesma coisa no backstage. Ariana ainda me convidou para participar do momento ao dizer para “fazermos juntos”, me deixando entrar em seu círculos de vibrações. Eu tive muito o que refletir depois do show, e procurei por “vocais estrangeiros” e “como fazer exercícios vocais” e pratiquei no meu quarto de hotel. Minha garganta ainda dói um pouco (risos).”

Quando questionado se estava estudando inglês ultimamente, ele respondeu que “não estava nem no nível do ensino fundamental” com um tímido sorriso, enquanto justificava que sentia em seu íntimo a necessidade de aprender a língua como um meio de ser bem sucedido ao redor do mundo. “Mesmo com shows no exterior, os fãs cantam junto conosco as nossas músicas em coreano. Eu sou realmente grato por isso, já que me dá forças para continuar estudando e, assim, ser capaz de expressar meus pensamentos com minhas próprias palavras.”

A propósito, você pode compartilhar conosco alguma coisa que você aprendeu interagindo com tantos artistas? “Quando encontro com eles, eles interagem comigo de forma leve, como se fôssemos amigos, em vez de falarmos seriamente sobre música. Dessa forma, quando você ouve novamente suas canções depois de conhecer como são as suas personalidades, às vezes você pode entender mais suas visões de mundo. As palavras são importantes, mas, no âmbito da música, você também ‘aprende sentindo’.”

O que é, para JungKook, “uma felicidade para o BTS” depois de se conectar com o mundo? “Se eu tivesse que escolher… Eu gostaria de continuar fazendo shows como BTS e me divertindo com os hyungs. Isso porque são os momentos em que me sinto mais feliz. Espero que os fãs se sintam do mesmo jeito!”

P: Se você de repente tivesse 48 horas livres, o que você faria?

JungKook: Normalmente eu não faço nada além de cantar e (estudar) inglês, mesmo que eu tenha tempo. Mas, como eu fui ao show da Ariana e aprendi muito lá, quero fazer mais coisas por mim! Mas ainda não sei o que (risos).

P: Quem é o seu herói, ou o que é um herói para você?

JungKook: A primeira coisa que eu penso quando penso num herói é em alguém capaz de transmitir palavras encorajadoras através da músicas para pessoas que estão com dificuldades ou sofrendo. Essa é minha definição de herói e o que eu quero (me tornar).

Fotos do grupo

Fonte: Anan Magazine
Trans jp-eng: k00kception, kocchi
Trans eng-ptbr: Nalu Rivera, Fefa Azevedo @ BTSBR

Entrevistas | por em 08/07/2019
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