BTS está pronto para tomar Anaheim!

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BTS está pronto para tomar Anaheim!

Rap Monster, um dos sete rapazes que fazem parte da boy band sul-coreana BTS, diz que foi apenas ao final de 2016 que ele e os outros se deram conta de quão grande o grupo havia se tornado ao redor do mundo.

“Alguém da empresa me mandou uma mensagem: ‘Vocês estão no 26° lugar na Billboard. Meu Deus, parabéns,’ diz o Sr. Monster, o rapper de 22 anos nascido Kim Nam-joon, por telefone em Chicago, onde o BTS se apresentará na quinta-feira antes de seguir para o Honda Center para dois shows esgotados no sábado e no domingo.

“No começo eu pensei, ‘Ha ha, seu senso de humor não é muito bom,’” diz Rap Monster, o líder do grupo e principal compositor. “Nós não acreditamos.”

Mas à medida que mais mensagens começaram a chegar em seus telefones, ele diz que os meninos do BTS se deram conta que não se tratava de uma piada: o seu segundo álbum, “WINGS”, entrou na parada da Billboard 200 no 26° lugar depois do lançamento em outubro, a posição mais alta já atingida por um grupo de K-pop — sem mencionar um que canta majoritariamente em coreano — e servindo de prenúncio para a Billboard indicá-lo como o melhor álbum de K-pop do ano.
Desde então, as coisas só ficaram mais ensolaradas para Rap Monster, Jin, SUGA, J-Hope, Jimin, V e JungKook. Em fevereiro, “WINGS” foi relançado em uma nova edição chamada “You Never Walk Alone”, e as duas versões já venderam juntas mais de 1.5 milhão de cópias no mundo. Os clipes para “Spring Day” e “Not Today” foram lançados com uma semana de intervalo no mês passado também e explodiram no YouTube, onde atualmente acumulam 59.2 milhões e 60.1 milhões de visualizações, respectivamente.

“Quando ouvimos que realmente tínhamos conseguido, eu disse, ‘OK, vai ser um mundo diferente,” Rap Monster diz sobre o significado do sucesso na parada da Billboard e tudo que o seguiu. “E eu sinto que devemos fazer algo a mais, e sonhar mais.”

Na semana que passou, eles tomaram um passo em direção ao algo a mais, tocando suas primeiras datas esgotadas em arenas nos Estados Unidos, tendo anteriormente tocado majoritariamente em convenções com outros artistas, como a KCON.

“Tantas pessoas só para ver o BTS foi realmente uma honra,” Rap Monster diz sobre os dois primeiros shows realizados no Prudential Center, em Newark, Nova Jersey. “Parece um sonho.”

Não que tenha sido, veja bem, um sucesso repentino ou um caminho fácil para ele e os outros membros do BTS.
Rap Monster cresceu como o melhor aluno em sua escola, amava rappers americanos como Eminem e Nas, se apresentando enquanto frequentava o ensino médio e, eventualmente, capturando a atenção do futuro agente do BTS, Bang Si-hyuk, da BigHit Entertainment na Coreia do Sul. E mesmo que diga que desistiu da música aos 16 anos, com falta de confiança no caminho que seguiria, ele conta que Bang o encorajou a permanecer forte, acreditar em si mesmo, e assinar como um dos primeiros a se juntar ao BTS, ainda que, na época, ele não soubesse quem ou o quê o grupo acabaria incorporando.

“Eu não estava ciente dos outros membros,” diz Rap Monster. “Mas eu gosto da empresa e os respeito. E ele me prometeu, ‘Vou fazer você fazer sua música e ser grande algum dia, então por favor acredite em mim.’

“Então eu acreditei nele.”

Os outros seis integrantes foram logo escolhidos, cada um trazendo talentos diferentes para o microfone ou para o palco. Músicas foram desenvolvidas por Rap Monster e outros membros, com um time de produtores trabalhando para criar as melhores músicas de material cru, as melodias e batidas, que eles criavam.

“Nossa química é diferente de outros grupos,” Rap Monster diz. “Todos têm seus próprios pontos e características. Se eu sou um mau dançarino, um bom dançarino me ensina. Se sou um bom compositor, eu ajudo os outros com uma boa melodia.”

Nós perguntamos a pergunta óbvia: você é um mau dançarino?

Ele ri, e responde: “Sim, sou um mau dançarino.”
A música do grupo é diferente de muitos artistas de K-pop que tiveram efeitos nas ondas americanas. Eles não são populares por causa do aspecto inovador de suas canções – pense “Gangnam Style”, do Psy, de alguns anos atrás. E eles não são um grupo chiclete como Girls Generation ou eclético como o synthpop do f(x), a primeira banda coreana a tocar no festival South By Southwest.

Em vez disso, o BTS geralmente mira para aquele ponto estratégico onde o R&B e o rap se encontram, o tipo de coisa que Justin Bieber faria se cantasse em coreano e tivessem seis variações de Bieber com cabelos da moda e ecléticas, porém unificadas, escolhas fashion.

“A música do BTS soa como se fosse americana,” diz Rap Monster. “Nós decidimos que sempre ficaríamos de olho nas tendências e no que acontece ao redor do mundo. Os Estados Unidos é o mercado nº. 1 do mundo, então é por isso que as pessoas na América preferem a gente.”

Quanto à comunicação através das barreiras linguísticas, Rap Monster diz que isso é parcialmente controlado pelos seus seguidores entusiasmados nas redes sociais: “Os fãs traduzem nossas letras e entrevistas,” ele diz, e, como resultado, isso os levou ao topo da lista da Billboard’s Social 50 por um total de 17 semanas desde que “WINGS” foi lançado, em outubro. “Eles são capazes de dizer, ‘OK, o BTS está falando sobre nós e nossas vidas.’”

E é parcialmente endereçado através de assuntos líricos que expressam as esperanças, sonhos, medos e preocupações comuns de qualquer adolescente ou jovem adulto em qualquer país.

“A maior parte de nossas letras são em coreano, mas sempre falamos sobre as vidas dos jovens e suas mentes,” Rap Monster diz. “Há algo parecido entre todas as pessoas jovens do mundo, nos Estados Unidos ou na Coreia. Nós compartilhamos algo juntos mesmo que usemos línguas diferentes ou vivemos de modos diferentes.”

Os fãs americanos também são os adoradores de música mais astutos do mundo, diz Rap Monster, o que fez com que fosse um pouco intimidador, no começo, sair em turnê sozinhos.

“Nós na verdade estávamos com medo de nos apresentar nos Estados Unidos sozinhos,” ele diz. “Suas playlists são as melhores do mundo. Eu estava muito nervoso com eles.

“Mas depois que fomos para o palco, nosso medo desapareceu. Eles são como todo mundo, como amigos. Cantando as músicas junto, até mesmo os raps. Eles sabem brincar, os ritmos e as danças.”

Uma vírgula aqui para compartilharmos nossa parte favorita dessa trívia com Rap Monster. Você deve estar se perguntar se ele falou através de um tradutor. Não. Sua excelente habilidade com o inglês foi polida em sala de aula, mas também em casa pelo o que ele chama de “síndrome das mães coreanas”.

“‘Friends’ era muito famoso entre as mães coreanas para ensinar inglês,” diz Rap Monster sobre a série americana que foi hit nos anos 90. “Foi como uma síndrome. Mães coreanas fazem seus filhos assistirem ‘Friends’ até quando estão comendo ou brincando.

“Eu acho que ajudou muito. Tem 10 temporadas, eu acho, e eu assisti mais de cinco vezes todas as 10 temporadas. Eles usam gestos e expressões, tipo, como americanos usam, não é? Eu acho que ensina naturalmente como falar ou como gesticular quando você tenta expressar emoções.

“Obrigado, ‘Friends,’” ele diz, rindo. “Deus abençoe ‘Friends’!”

Rap Monster recentemente colaborou com o rapper americano Wale com a música “Change”, que como alguma das músicas do BTS – e diferente da maioria das músicas do K-pop – tangencia política e problemas sociais. Ele diz que tem gostado da música de Wale por alguns anos quando a oportunidade de fazer a canção apareceu no ano passado “como um milagre, como um sonho que virou realidade.

“A música foi lançada e nós gravamos um clipe juntos, mas eu ainda, às vezes, deito na minha cama e penso, ‘eu realmente fiz algo com ele?’” diz Rap Monster.

Ele sabe que grupos masculinos, do Backstreet Boys e ‘N Sync, aos Jonas Brother e One Direction, tendem a ter um tempo de vida finito antes dos membros ficarem inquietos e seguirem para projetos solo, trabalhos de atuação e outras oportunidades. Mas Rap Monster acredita que a variedade de interesses e gêneros musicais que os membros individuais do BTS têm podem ser manejados concomitantemente ou mesmo dentro do grupo, e o BTS poderá continuar.

Então, enquanto Rap Monster diz que adoraria colaborar com Drake ou Miguel algum dia, SUGA divide esse sentimento com Kanye West e Flume. JungKook parece mais inclinado ao pop R&B – seus parceiros musicais dos sonhos seriam Bieber ou Charlie Puth. V é mais das antigas, tendo mencionado Norah Jones e os Fugees na sua lista de desejos. Rap Monster fala sobre o resto do grupo: Jimin gosta de Chris Brown, J-Hope prefere o também iniciado com ‘J’, J. Cole, e Jin é fã do homem-espetáculo das antigas Bruno Mars.

“Eu sempre digo para eles que toda vez que temos sucessos sob o nome do BTS, nós brilhamos o máximo quando somos um time,” Rap Monster diz. “Eu conheço todos os sete membros, eles amam música, e eu sei que seus desejo número é para nós nos apresentarmos e fazermos música e cantar e dançar.

“Talvez algum dia alguém vai querer estar em um programa de televisão ou ser ator,” ele diz. “Eu só espero que eles saibam que toda a popularidade, fama e dinheiro veio do nome do nosso time. Não é uma pessoa, todos contribuem para a equipe.
“Ninguém sabe o futuro. Eu só espero que isso possa durar o máximo possível.”

Fonte; Orange County Register
Trans eng-ptbr; nalu @ btsbr

Entrevistas | por em 31/03/2017
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